Brasil termina Mundial de Ginástica Aeróbica com boas notas
Por: Renata Lutfi
Técnica Cibele Oliani e coordenadora do comitê técnico de ginástica aeróbica da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) ressaltam o bom trabalho feito na Coreia
A ginástica aeróbica brasileira encerrou na quarta-feira, dia 15 de junho, a participação no Campeonato Mundial, realizado no Ginásio Namdong, em Incheon, na Coreia do Sul, com um balanço positivo da participação na sétima edição do Campeonato Mundial por idades.
Nas apresentações, o Brasil contou com as ginastas do SPFC: a participação de Luíza Relvas Ferreira, pela categoria de 12 a 14 anos, na qual a brasileira somou 17,050 pontos e ficou na 36ª colocação. No dia 13, o grupo da mesma categoria, composto por Ana Luísa Mari Garcia, Beatriz de Oliveira, Gabriela de Oliveira, Isabella Bernardo e Julianna Cury, ocupou o 12° lugar, com 16,500; todas comandadas pela técnica Cibele Oliani.
“Foi minha primeira participação como técnica em um Campeonato Mundial, foi minha volta aos palcos, competindo e me divertindo muito em cada passo, braço e sorriso da coreografia, mas foi também meu primeiro frio intenso na barriga mesmo estando embaixo do palco, só assistindo e torcendo para que tudo acontecesse da melhor maneira possível para elas”, contou Cibele, que não escondeu o orgulho que tem de cada menina pela dedicação e brilho nos treinos e apresentações.
“Não fomos campeões e nem minhas alunas conseguiram classificar para a final, mas em hipótese alguma nosso esforço e tantos dias de treino foram em vão. Assim como falei para elas, o resultado tinha que ser esse e um dia compreenderemos seu motivo”, emendou a treinadora, relatando a importância delas passarem pela experiência de viagens, contratações, torcida e outros ingredientes de grandes eventos.
A coordenadora do comitê técnico de ginástica aeróbica da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Maria Eduarda Poli, fez um balanço positivo da participação das atletas do País. "As nossas ginastas mais novas eram estreantes em Mundiais e tiveram algumas falhas. Elas estavam bastante ansiosas, o que é normal para uma estreia em uma competição deste nível, disputando com atletas que elas nunca haviam visto anteriormente".
A coordenadora também destacou as particularidades dos representantes brasileiros. "A evolução técnica dos nossos ginastas é grande. Eles vêm participando de várias competições. São atletas que querem muito ter sucesso, são muito empenhados e, o que é mais importante, demonstram alegria em estar na modalidade, independentemente dos resultados. Isso é muito bacana, pois mostra que o esporte de alto nível bem direcionado promove também valores morais e sociais", elogiou Eduarda.
Para a coordenadora, que foi à competição também como árbitra, o ganho de experiência foi fundamental. "Agora é voltar ao Brasil com mais bagagem e referência de como está o nível internacional, para assim trabalharmos em nossas falhas e valorizarmos ainda mais as nossas virtudes. É muito importante fazer parte do esporte, sendo que as derrotas nos ensinam muito, provavelmente mais do que as vitórias. O aprendizado é o que iremos levar de mais relevante de volta para casa", completou.
O Departamento de Ginástica Aeróbica e as atletas agradecem o apoio do Vice Presidente Social e de Esportes Amadores, Carlos Sadi, do Diretor do DEA, Fernando Bracalli, o Chapecó, aos associados, que torceram e ajudaram na verba da viagem, e aos patrocionadores: Pizza Crek e BekUp Soluções em Seguros.